Fada
Acredite em mim
Palavras são como as águas
Até podem ser puras
Mas se valem primeiro da grandeza de alterar estados
No caso,
O meu.
Sua queda
Meu fado, seu carinho
Minha composição, nosso zelo.
Acredite em mim
Palavras são como as águas
Até podem ser puras
Mas se valem primeiro da grandeza de alterar estados
No caso,
O meu.
Sua queda
Meu fado, seu carinho
Minha composição, nosso zelo.
Filha da árvore mais santa, mãe da carne mais viva
O pito brasa acesso queimando o aliviado relógio cotidiano
Sendo a mulher da cantina que traga banquete e suspira meiguice
Exalando colo ao trato do patrão e o patrãozinho
A tia decorada pelo recinto arrumado
A casa bege
Arquiteta de construções simples
Em suas pilastras
Vivo
Ardendo de afago
Aperto-te com o abraço mais casado
Mesmo esquecendo mais uma noite
Em traduzir palavras para todo esse apego
Sua decoração rústica e sincera
Deixa naquela sombra do pé
Frutos de nossa prosa
Um sentimento certo
Como um solfejo afinado
Em ritmos mais que treinados
O pito brasa acesso queimando o aliviado relógio cotidiano
Sendo a mulher da cantina que traga banquete e suspira meiguice
Exalando colo ao trato do patrão e o patrãozinho
A tia decorada pelo recinto arrumado
A casa bege
Arquiteta de construções simples
Em suas pilastras
Vivo
Ardendo de afago
Aperto-te com o abraço mais casado
Mesmo esquecendo mais uma noite
Em traduzir palavras para todo esse apego
Sua decoração rústica e sincera
Deixa naquela sombra do pé
Frutos de nossa prosa
Um sentimento certo
Como um solfejo afinado
Em ritmos mais que treinados
Seus sonhos querida
De viver como o imaginado ato de nadar
Sutil em coerentes princípios cristãos
Agita meu corpo de ternura
Honrando seu papel até uma última tinta da caneta
Fazendo valer o meu encanto
Por sua alma
De viver como o imaginado ato de nadar
Sutil em coerentes princípios cristãos
Agita meu corpo de ternura
Honrando seu papel até uma última tinta da caneta
Fazendo valer o meu encanto
Por sua alma
Outra vez,
Sinto-me o filho da santa
Um fogo cego
Um bicho sem pendor
Um cultivador ao não sagrado
Mas quando sua angústia me avassala
Torno-me vergonhoso
O bobalhão com discurso afinado
O fidalgo revolucionário de papel
Um puto de consolo literário
A mulher do cervejeiro,
Aceitara a condição de fulgor
Carregando o fado doméstico para sempre
Mesmo sabendo que existe uma rua mais iluminada
Serve vida como prato de luxo
Até o dia que sensatez desta beleza se entediar de tanta eternidade
Por sinceridade
Desculpe se meu abuso lhe causa cansaço
Sou malandro, nunca um pilantra
Havia utilizado um salto quinze
E fiquei feliz por não alcançá-la
Nem sempre se consegue inventar virtudes
Ainda em construção,
Meus olhos cumprimentaram a humildade
O balão se encheu de caprichos em sua presença
Desci daquele tamanco enorme
Ô ego.
Mesmo assim,
Ainda sei que posso lhe dar orgulho num palco
Seus olhos ainda acreditando em mim
Como se eu fosse o herói da Timbiras
O cavalinho premiado da loteria
Perfeito,
Às vezes isso me emudece e incomoda
Pois,
Queria você, ter um filho de deus
Prefiro ser apenas seu
Aclamando anonimato, a casinha lotada e a mercearia fechada
Tendo em minhas lembranças
A mais valiosa arte, não pela carne, mas por paixão
Meu sagrado diamante.
Sinto-me o filho da santa
Um fogo cego
Um bicho sem pendor
Um cultivador ao não sagrado
Mas quando sua angústia me avassala
Torno-me vergonhoso
O bobalhão com discurso afinado
O fidalgo revolucionário de papel
Um puto de consolo literário
A mulher do cervejeiro,
Aceitara a condição de fulgor
Carregando o fado doméstico para sempre
Mesmo sabendo que existe uma rua mais iluminada
Serve vida como prato de luxo
Até o dia que sensatez desta beleza se entediar de tanta eternidade
Por sinceridade
Desculpe se meu abuso lhe causa cansaço
Sou malandro, nunca um pilantra
Havia utilizado um salto quinze
E fiquei feliz por não alcançá-la
Nem sempre se consegue inventar virtudes
Ainda em construção,
Meus olhos cumprimentaram a humildade
O balão se encheu de caprichos em sua presença
Desci daquele tamanco enorme
Ô ego.
Mesmo assim,
Ainda sei que posso lhe dar orgulho num palco
Seus olhos ainda acreditando em mim
Como se eu fosse o herói da Timbiras
O cavalinho premiado da loteria
Perfeito,
Às vezes isso me emudece e incomoda
Pois,
Queria você, ter um filho de deus
Prefiro ser apenas seu
Aclamando anonimato, a casinha lotada e a mercearia fechada
Tendo em minhas lembranças
A mais valiosa arte, não pela carne, mas por paixão
Meu sagrado diamante.
Por Bibi Serafim
3 comentários:
conheço esse diamante...
ela brilha mais q sol de domingo a tarde
eu também conheço...
putz Bibi, q lindo
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