Nos arredores
Dos matos e senzalas
Vivem os bichos e o passado
Nas crenças dos homens
Toda memória na chibata é curta
Então façamos questão
De batucar nas ruas e nas poesias
A ginga dos nossos pretos
Prá entendê a mironga
Pegue um acendedô prá benze
Um caruruto prá fuma
O alaká prá colori os rabo de saia
Si o sinhô tivesse vatapá, acarajé e moqueca pra comê
Os cabelo todo formoso e kizomba prá dança
E a tarde dos capoeira pra renascê e resisti
No terreiro de babá
Neto branco é que ia pedir benção (adisuá, em nosso faladô)
Nego é viajante e ensinadô do Brasil.
Por Bibi Serafim
Nenhum comentário:
Postar um comentário