09 novembro, 2010

A passeio

É que eu tô lá porque vou passear em um negócio
Que não é um barco, não é um navio, nem um bote
Não sei o que é
É uma coisa que não existe.

Dessa vez eu via a cor do vento
A imagem ajoelhada para o mar
Beijada pela singeleza das rochas adormecidas.

Afundava na areia como se eu tivesse seis ou sete anos
Deitava meu rosto como quem se encanta com o olho do sol
Imaginava o sonho sorrindo como se fosse uma coisa já acontecida.

Por Bibi Serafim

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