28 dezembro, 2009

A jibóia aqui é de responsa (chega mais perto comédia)

Alô Mexerico
Tu sabes
Desconfias do meu veneno
E paga até chupetão pra saber se cafungo ou fumo o bagulho

Afinal,
Reduto de malandragem não da bandeira
Aqui é “Rife” safado,
Falo de cadeira
Coruja no meu terreiro morre injuriado
E quem cagueta e não banca o processo
Tem que ter costa quente pra não pagar prenda

Eu dou "sapeca aia aia" em paletó de dedo duro
Endireito pista em conversa torta de pilantra
Evito onda errada pra isca de flagrante
E deixo defunto miando de antena ligada

“Quem pergunta quer sempre a resposta
E quem tem boca responde o que quer”

Se não tiver disposição,
Boca calada aqui é o pensamento certo.

Vejo que te dou nó na garganta
Quando me encara com pinta de doutor
Fecho tua retaguarda capenga e ainda fico numa boa

Mas vou cantar a letra
Se voltar a entrar no time da “entregação”
Pego o lápis, o guardanapo e interrogo-te
Dou um baita dum sacode
Esculacho com teu pedágio
E faço tu virar cadeado


Afinal,
Vento que balança roseira alerta movimento de coruja?
Se liga vacilão, sem jurisdição pro meu lado

“Malandro é malandro mesmo
E o otário, ele é otário mesmo”


Um lembrete,
Em minha maloca a lei da vigília são os dentes, a malandragem, o violão, a boemia e a poesia.


Por Bibi Serafim

Um comentário:

mariacarolinab disse...

Bibi! adorei o blog todo!
agora também estou aqui! saudades sempre =*