Nela o que vale são os laços
Afagos de olhos lacrimejantes
O corpo que arde de vontade
Em mãos geladas e ainda suadas.
O segredo mais particular, infinito.
A dor mais ímpar
Subiu na árvore mais fresca e ficou de olhos arregalados
Chorou.
Seus versos, de tão sinceros
Saíram em forma de sinestesia
E descansaram aqui.
Queria poder ser seu acalanto
Sua dor, sem precisar machucar.
O canto de calmaria dentro da vila latente
Ser o consolo ideal, mas não sou.
Serão todas as verdades exprimidas dentro de um réu imaginário.
E mesmo assim, você de tão bela
Ainda o entende
Exalando plenitude.
Lá,
Naquele curto espaço de tempo
Eu a quero ver dançante
Ganhar o abraço mais lindo.
Mesmo sabendo que o avassalador acaso
Apontou para as três paredes do bacana
E lhe trocou as lentes
Aquelas que você tanto gostava
E que ainda lhe serve perfeitamente.
Ouça os ventos, estão lhe procurando.
Então,
Corra. Fuja. Grite. Volte.
Deixe sua alma ficar mais leve
Perca e se ache.
E depois?
Junte tudo.
Por Bibi Serafim
Um comentário:
O mais bonito, infinito!
Desenhado por um pequeno serafim, La e aqui.
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