14 abril, 2009

Martírio da Flor

Entre esquinas
Por becos obscuros
Vende-se o íntimo em troca de um dólar usado
Faces de uma boate vivida,
Agredida.
Praticada por quem trajou a maioridade
Em um mero corpo de criança.

A doçura da pura flor fora aprisionada e martirizada
Por um crime que não cometera.
Na garganta um gozo amargo
Olhos vêem e corações não sentem
Sentem.


OBS: essa poesia vai estar na 11ª faixa do CD "À DERIVA" da banda Dissidente. O lançamento está previsto para junho/2009
Por Bibi Serafim / Diano Ilha

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