22 maio, 2011

Enquanto isso




o dia brota
até esconder no casco moderno
o abrigo dos poetas

o dia cresce
até encolher às próprias custas
a morada das letras

o dia adoece
à medida que chora ao engolir essa rotina asca

e se deita
até perdoar os vagabundos

que estão cansados demais
para escrever poesias



Por Bibi Serafim

2 comentários:

Ana Paula disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Paula Alves disse...

bibi, tenho que te falar que hoje passeei muito pelo seu blog, mas do que já havia, e to realmente encantada por ter um amigo poeta tão bom!