O punho,
Aguardava a espada pacientemente atrás do continente
Mas a lança já havia rasgado o estômago dos astros
E vagarosamente atravessava o céu para além do universo
Dilacerando sensações que não pertenciam aos caprichos das palavras.
Degustar aquela aflição celeste
Sentir o cheiro do encontro
Ver as rochas permanecerem silenciosas
Ouvir a maré se acalmar
Tocar a delicadeza das areias
Deixavam meus olhos mais severos
Embora de modo algum,
Frios.
Todos alucinaram com o gozo daquela generosa noite
E no encanto do espetáculo visitamos a plenitude
− Prazer, somos todos baianos. Aqui é Ulabacatchuba?
Não houve resposta,
Quem cala consente.
Com prazer, notamos que não só presenciávamos um ato erótico
Haveria de ter qualquer imaginação presente
E todas eram válidas,
Uma copulação magistral.
Então fizemos a façanha lisérgica
Eram danças e mergulhos e nudez e fogueiras e beijos e cantorias.
Juntos, acendemos ao luar nossa romântica despedida
Juntos, caminhamos sobre os orvalhos atlânticos
Colhemos nas nuvens a essência dos nossos néctares.
Por Bibi Serafim.
Obs.: Dedicada a todos os viajantes de ulabacatchuba, inclusive o Diogo presente todos os dias na lua.
4 comentários:
porra, coisa linda hein meu irmão!
Saudações Bibi,
estamos passando pra divulgar a Tertúlia Pão de Queijo. Um local de encontro da literatura/poesia mineira na internet.
Se achegue e seja bem-vindo!
D+ Bibi!
Falou e disse!
Coisa linda!
Que saudade
céu e mar.
nu
vem...
Postar um comentário