Esfaquear os braços de quem lhe acaricia
É tão necessário quanto esmurrar a face do pilantra
Saber reconhecer a clausura no âmago de sua cozinha
É tão sábio quanto empreitar a tapas o rosto paterno
Diria os verdadeiros cowboys dos caça-níqueis nos prostíbulos mineiros
Que o esconderijo dos homens puros está fedendo dinheiro roubado nas madrugadas cansadas e laboriosas.
Vejo que existe um largo desfecho em seus olhares compridos
Ouço de longe aquele teu grito com cheiro de copulação
Ainda vivendo preso nas inconsciências ponderadas
A quinta grandeza ainda não pronunciada.
Passeando sóbrio nos surtos habituais de quem se perdeu
Em dias e noites recolhidas por paredes silenciosas e portões inseguros
Ficarei enforcando ideais despedaçados no inferno urbano da modernidade
Degustarei em cada sinapse um lado aprumado de sua cabeça
Onde encontraremos notas e notas sobre a existência de algo melhor.
Por Bibi Serafim
Um comentário:
E tomara que exista uma melodia tão inexplicável e desconexa, que dela a gente consiga fazer algo melhor.
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