24 setembro, 2010

Quando você souber enfim o quanto será eterna


 

Não chora
Ao peito amigo
Não haverá tristeza
Sua coisa de ser você
Aprende depressa a sorrir
Algum dia num dia de verão
Quem sabe de olhos fechados
Sendo aqui prestante ao seu pudor
Farei eterna sua última homenagem
Mesmo perante aos perigos do coração
Declarar antes que este amor se faça adeus
Neste cego e sincero mistério que é o encanto
Pela única razão de ser da paixão que é a embriaguez
Pois ao belo apelo da saudade pensarei somente quando ela vier
Engrandecendo essa declaração para que meu poema seja também seu altar
E em cada instante de tua presença me servir companheiro para que nunca esqueça a grandeza do meu amor


Por Bibi Serafim

Um comentário:

Anônimo disse...

"é que o fim pode e deve ser poético" até quando o coração acelera e o peito dói de tanto amor, ainda assim, existe sempre um fim. Mesmo que o fim seja subjetivo, aquele que só se faz real (e muito belo) no mundo da poesia...
Te amo do fim ao começo, sempre.

Amanda