11 agosto, 2009

De Fato.

Fogo de véu, não é de uva.
Água de dezembro, sempre foi quente.
Choro adolescente, sexo.
Vento de julho, apenas arrepia.
Risada laboral, só fita.
Chuva de março, ainda alaga.
Pedra no litoral, esfarela.
Asfalto de pista, tropeça.
Barro de roça é movediça.
Promessa de amor eterno, fachada.
Fogo na fita, só risada.
Dezembro quente, chuva alaga.
Sexo adolescente, na pedra esfarela.
Vento que arrepia, no asfalto tropeça.
Uva na movediça, trabalho que roça.
Promessa de chuvamor em março, fachada eterna.


Por Bibi Serafim

3 comentários:

Unknown disse...

q lindo
me tropecei toda ao ler em voz alta! XD

amaciante disse...

Poesia bem saborosa.

Unknown disse...

meio q influencia da musica "construção" do chico...

valeu pelas considerações pessoas